sexta-feira, 28 de novembro de 2008

O aranho não sabe nadar

Estou sem grande inspiração, mas vá. Apetece-me escrever qualquer coisa. Isto de dias com tempo de merda, e frio e vento e chuva e ficar no trabalho até às oito e pico e limar o carro (outra vez) e o caraças mais velho, isto de dias assim, passados com o corpinho a contrair os músculos que levantam os pelitos para o calor não fugir tanto, sempre contraindo os neurónios cardíacos para manter a fachada de gaija +/- equilibrada e que bate -/+ mal da bola, isto de dias assim, são lixados (ando com um vocabulário tão moderado). Por isso, e porque também de momento não tenho ninguém que me ature - e não me apetece ir monologar com os ratos - venho pr'aqui soltar umas abébias e pronto, pode ser que a neura/desassossego/sei-lá-eu-o-quê passe ou, pelo menos, se atenue.

... ... ... ... ... ... ... it's not working!!!!!!... ... ... ... ... ...

Bem, até disto já me fartei.

Vou soltar abébias pra outro lado. Falar com os ratos, sei lá.

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quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Frango tipo leitão




Ou cérebro tipo pâncreas.

Das duas, uma (ou ambas ou nenhuma): ou tenho serotonino-resistência ou serotoninopenia. Se isto fosse a sério estava pr'aí num coma qualquer, também por falta de muito neurónio amputado. Se calhar até estou, falta é o acordar. Um sorinho a correr, serotonina em perfusão contínua e um par de estalos. Se calhar é mesmo isso que falta. Mais um par de estalos.

É isso. Isso e estudar endocrino. Bute lá, que a terra lá fora continua a girar e amanhã às nove será daqui a 12h, com sorinho ou sem sorinho, com ou sem porrada.

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segunda-feira, 24 de novembro de 2008

All i want for x-mas



A "apenas" um mês da noite do pai-natal, e antecipando já uma enxurrada de oferendas à minha mui querida pessoa, digo já:

QUE NINGUÉM ME OFEREÇA COISA ALGUMA!

A noite do pai-natal, que já foi a do baby-Jesus, há muito que é apenas um pretexto para correria desenfreada às lojas, loginhas e lojecas, para uns facturarem e outros ficarem de bolso vazio.

Noite do pai-natal em que é suposto a família (toda?) juntar-se e "conviver"; bem, será mesmo esta a única razão para eu dar alguma importância a tal noite e data.

Pretexto para dar prendas? Ná, prefiro dá-las quando quero e me apetece... não preciso de dias/datas feitos para obrigar o pessoal a lembrar-se das pessoas que são queridas (e às vezes nem por isso, hipocrisia das ironias!), fazer listas e dar voltas e voltas à cabeça para encontrar o presente "ideal/perfeito". Não preciso desse "despertador" (embora às vezes pareça, confesso, ai a preguiça e o tédio, julgo ter medo de contagiar outros...).

Não quero prendas. Quero paz, sossego, sorrisos e pouco frio... e uma ideia para a janta, que o bacalhau não cresce nas árvores.

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sábado, 22 de novembro de 2008

Who knew



Not me, neither myself, nor irene. But i used to know (e vai daí... se calhar, nem isso) who did.


www.youtube.com/watch?v=cJmghwq7k2I

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terça-feira, 18 de novembro de 2008

Disturbia


I woke up in hell, for I dreamt of the devil.


(pelo menos estava quentinho!)

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sábado, 15 de novembro de 2008

Please hug me, don't eat me



Hoje vi dois cabrititos acabados de sair da barriga da mãe. Mal se punham de pé, já a quererem mamar. E a cabra a lambê-los...
Foi lindo.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Ground 0



Não há decisões racionais. Não é possível pôr tudo e todos que nos rodeia, de lado. Não dá para ver o quadro branco apenas, não dá para pensarmos apenas em nós, mesmo que esteja em jogo "o resto da vida". Que, ao final de contas, é o que acaba por estar sempre em jogo. Mas bem, lá tentamos tirar tudo e todos da cabeça, ouvimos conselhos de um lado, tentamos conhecer as opções disponíveis, pomos tudo dentro da cabeça, pensamos nisto e naquilo, shake it shake it e, voilá!, somos presenteados com uma direcção, com um "é aquilo que eu quero". Mas este "aquilo que eu quero" não é independente de tudo e de todos que nos rodeia. O quadro jamais é branco, vemo-lo pintado como queremos... não fossemos daltónicos, tudo estaria bem. Pensamos que tudo é luz e claridade e vermelho e quente, e "é aquilo que eu quero" para juntar a tudo o sou e a tudo/todos que "tenho", pensamos que tudo é claro quando afinal, visto de fora, as cores perderam o brilho e o calor... somos forçados a acordar e ver um mundo mais cinzento, mais chuvoso, "aquilo que eu quero" não se encaixa aqui, precisa de mais cores, mais brilho, mais luz!, apaga-se a estrela que temos por referência e ficamos desorientados, com "aquilo que pensava querer mas agora já nem sei nem me importa", com uma tela vazia e molhada.
Valha-nos algumas pinceladas mais quentes de quem sabíamos lá estar e se revelou, valha-nos o aconchego de quem nos seca a chuva lacrimal e dá um abraço de força, valha-nos quem valha a pena.
Vai ganhando nova força aquilo que pensávamos querer, até de facto o querermos - uns dias mais outros menos, assim somos, desassossegados e insatisfeitos - até o querermos por nós e para nós, para a nova tela que há-de ser pintada e vista por olhos míopes mas não daltónicos, com cores e texturas de todos os tamanhos, feitios e temperaturas, agradável para o artista e para as estrelas que nos vão aquecendo o corpo e dando alento à alma. O quadro vai-se pintando, bem sei... por enquanto, é branco e vazio de mim demais para deixar alguém tocar-lhe, que não eu.

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sábado, 8 de novembro de 2008

Abre-olhos




Saber ler, saber escrever, compreender o que se lê e o que se escreve, saber somar, dividir.
Saber falar, calar, respeitar.
Saber ocupar o devido lugar.
Saber reconhecer os papéis destinados a uns e outros.
Saber ensinar, saber falar, saber ouvir. Saber respeitar, saber aprender.


Saber lutar. Saber levantar a voz se para ser ouvido for necessário. (Vozes do céu não chegam ao burro...)

Será que o povinho sabe ouvir, compreender, respeitar? Saberá VER? Acredito que sim. Acredito que muitos, sim. Acredito que as coisas inadmissíveis que têm sido feitas vão, irremediavelmente, consumir-se a si próprias e consumir as putas e os filhos que as pariram.


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sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Wide awake


O sonho é a pior das cocaínas, porque é a mais natural de todas. Assim se insinua nos hábitos com a facilidade que uma das outras não tem, se prova sem querer, como um veneno dado. Não dói, não descora, não abate - mas a alma que dele usa fica incurável, porque não há maneira de se separar do seu veneno, que é ela mesma.

FP/BS, Livro do desassossego
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Mais de nada


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quarta-feira, 5 de novembro de 2008

In tha house!


May the force be with you. Oooooh yeah!

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segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Pecado ao cubo

Sin,
Sin,
Sin.

Oh yeah.

(Ninguém comenta esta merda!!!!!! São tantos os visitantes...)