quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Creepy - parte 2

Sim, a segunda "junta médica" declarou a senhora capaz de trabalhar.
Extremamente creepy.

Putas ao poder


Sim, amanhã vou fazer greve.

Porque era uma vez um sistema nacional de saúde, dos melhores do mundo, que garantia igual acesso e qualidade a pobres e ricos... que não, não dava lucro, mas em que não se encarava propriamente a saúde como um negócio... não, não era perfeito, mas permitia que qualquer pessoa tivesse o melhor tratamento para a sua doença (inclusivamente tratamentos caríssimos - veja-se o caso das terapias oncológicas, patologia vez mais frequente)... Um SNS em que o Médico era respeitado e não apenas mais um funcionário público, era incentivado a almejar sempre mais, a procurar sempre fazer o melhor pelo doente que tem à frente; sim, porque se torna cada vez mais difícil fazer o melhor por quem de nós precisa, quando acima de nós temos administradores ignorantes que olham apenas para os números ("anda-se a gastar muito nacl!"... - sim, NaCl, vulgo soro fisiológico). Mas o povão parece não se aperceber da ruína que se aproxima a passos largos, o ministro fecha umas urgências - "Ah que filho-da-***", mas não, "afinal até é um gajo porreiro, que vai obrigar os filhos-da-*** dos médicos, aqueles seres que não fazem um boi, a botar o dedinho todos os dias a horas certas, ah cabrões que agora vão ter de trabalhar". Pois, alguns encaixam-se no perfil; outros agradecem porque assim não vão ter mesmo de ficar a cobrir o trabalho dos outros...

Não me apetece falar sobre o estado da (des)educação, da justiça (?) , dos etcs deste país, em que o compadrio, a sem-vergonhice e a estupidez parecem, cada vez mais, reinar.
Enfim, por estas e inúmeras outras razões. Sim, faço greve.

(...os filhos já lá estão.)

sábado, 17 de novembro de 2007

Crossroads

A obstipação mental entupiu as veias (pouco) criativas do gaijedo deste pseudo-blog. O pessoal tem tido mais em que pensar para além de parir merdas sem jeito algum... Pois é, a "semana" e "dia-D"s aproximam-se, não sabemos muito bem por que caminho optar, os que sabem o caminho desconhecem se lhes estará, ou não, vedado. É muita pressão nestas cabecinhas, carago! Muda de vida se tu não vives satisfeito, trá-lá-lá, as vidas de todas nós hão-de mudar, que remédio. Mesmo para quem tenciona ficar na mesma cidade, mesmo para quem resiste à tentação (ou tem medo!) de levar a aventura mais além e deixar o conforto do espaço e da gente já conhecidos, mesmo para mim, a vida vai mudar. Tenciono crescer (prós lados dispensa-se), tenciono levar-me a sério e empenhar-me e trabalhar (também dispenso bancos de escravatura de 24h) e fazer os necessários sacríficios e vencer a preguiça (física e mental) e a inércia para aprender todos os dias, até finalmente agir e me sentir como aquilo que me propus ser quando entrei para a faculdade há uns longínquos sete anos. Sem, jamais, me esquecer de vós, gaijas do coração. E contando sempre contigo, no matter what, Gaijo do meu coração.

E pronto, uma cíbala pró prato.

sábado, 10 de novembro de 2007

“Uma cagada de Post”

" Levanto-me deste terrível poiso que me consome as poucas sinapses que resistem, na companhia imposta do infame esbanjador de celulose e pigmentos dispostos em demasiado pequenas formas pré-estabelecidas partilhadas no mundo ocidental, deste que não se cala, pomposamente, com ridículos pormenores acerca de coisas que nunca verei nem saberei o que são, incessantemente, retumbando na caixa encefálica, qual voz esquizofrenicamente presente, mesmo quando atafulhado debaixo das mantas e demais tralhas, longe da vista, como se dum vão cofre contra instrusões mentais se tratassem, está.

Levanto-me e vou cagar; cagar não só para a obrigatoriedade de o ter conhecido e acolhido nestes tão curtos meses - bem mais curtos que nas demais cidades universitárias, que este pardieiro académico está forrado até ao âmago de soberba e pretensiosismo, cego e auto-enganador; talvez uma pílula mágica para o ego destas “ruínas”- que, paradoxalmente, há tanto se arrastam, mas também para o sistema que o considera uma semidivindade, incontestável e para venerar, como todas as tradições que servem para foder geração atrás de geração, em jeito de mesquinha vingança não evolutiva.

E há lá coisa mais libertadora que, pensando no dito, arriar o cuecão, apontar a artilharia pesada para o pequeno lago temente aos caprichos do cu, inspirar profundamente e… deixar o relaxamento de esfíncter e contracção até ao ângulo esplénico fazerem a sua magia. Magia tão sonora como perfumada, num jorrar quente de massa semi-pastosa com alguns diamantes de papaia incrustados, fazendo cócegas na abertura do mais conhecido rêgo, inundando o períneo, até ao escroto chegar quase, qual maremoto implacável; o galrear no que água era e que, gradualmente, se converteu em merda, salpicando as paredes de loiça e, em quase igual proporção, o real-nalguedo, obrigando, posteriormente, a uma cuidadosa limpeza e integral lavagem; o emanar do exótico cheiro a fruta misturado com o rústico e ancião odor a cagalhão mole que nos obriga, primariamente e envoltos em quase mórbida curiosidade, a inalá-lo profundamente, para depois entrecortar as inspirações, numa mescla de admiração, nojo e orgulho em tamanha criação abjecta!

Aliviado e com uma sensação de leveza intestinal e espiritual, aprecio o trabalho: que imensa ode ao Harrison! Benfica!

É agora tempo de lhe dedicar novamente a alma para cedo recarregar o que verti das entranhas.

Qual o melhor acompanhamento para tal santuário de conhecimento? Arroz.

Bdmdfka"

...poético!

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Culpado


Tou farta desta tosse... Não gosto de vomitar :(

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Dica pro jantar :)

Arroz de merda é um bom acompanhamento para chouriços de Xanax!!

A pergunta dos 50.000€



O que falta na imagem?

Creepy...











"Junta médica dá alta a funcionária pública com limitações físicas

Uma funcionária pública que estava de baixa há três anos devido a uma operação cirúrgica mal sucedida, que a deixou fisicamente limitada, foi notificada pela Caixa Geral de Aposentações para se apresentar, segunda-feira, ao serviço.

“É uma situação inadmissível, revoltante, injusta e, acima de tudo, desumana”, disse hoje, à Lusa, Ana Maria Brandão, de 43 anos, funcionária administrativa na Junta de Freguesia de Vitorino de Piães.

Depois de uma operação mal sucedida a uma hérnia discal, em 1998, Ana Maria é hoje obrigada a usar um colar cervical dia e noite, uma braçadeira no braço direito e uma cinta lombar.

“A minha dependência de terceiros é total, mas amanhã, às 9h00, lá estarei, na sede da Junta de Freguesia, para pegar ao serviço”, diz, acrescentando que não consegue escrever, “nem virar uma página”, abrir uma porta, pegar numa pasta, andar mais de 20 metros sem ajuda, ou ir à casa de banho sozinha.

Em Fevereiro de 2006, Ana Maria foi a uma junta médica da ADSE, que a terá considerado incapacitada para o trabalho.

“Mas entretanto uma outra Junta Médica, na Caixa Geral de Aposentações de Viana do Castelo, disse que não senhora, que ainda podia trabalhar, que ainda era muito nova para a reforma e, na sexta-feira, sou informada pela Junta de Freguesia de que tenho ordens para voltar a pegar ao serviço”, criticou.

Vou ter que ir com o meu pai e ele vai ter que ficar lá o dia todo comigo, porque nem sequer me posso baixar para apanhar um papel que eventualmente deixe cair ao chão”, acrescentou." (in Público)


E será que também vão pagar qualquer coisita ao pai??

Olá a todos!!

Cá está mais um pra blogosfera. Este é diferente. Porquê? Porque... nós ainda não sabemos, mas vamos descobrir! Uma coisa é certa, se arroz de cenoura é obstipante, com este arroz de merda pretendemos fomentar uma diarreia mental pandémica.
E prontossss... Este é o primeiro post :)