domingo, 17 de agosto de 2008

Faz de conta


Faz de conta que tenho algo produtivo, brilhante e inovador para dizer ao mundo (por mundo entenda-se a meia-dúzia de gatos pingados que sabem que esta merda existe e cá vêm de vez em quando), faz de conta que tive uma revelação, que houve uma mega-rave neuronal e que se fez luz no meu dark brain. Faz de conta...

"Can people change?", muita gente dirá que não, eu tendo a inclinar-me para o... nim. (Não, não andei a devorar livros nem o programa do Doctor Phill!)

A mudança traz medos, inseguranças, chãos escorregadios, nevoeiro... exige o máximo mesmo dos não-preguiçosos e dos não-acomodados, exige esforço, empenho e "devoção". Exige que nos forçamos a (ou esforçamos por) ver a luz ao fundo do túnel, exige a crença de que céus mais claros virão, exige confiança - confiança sobretudo em si. Porque quem muda ou quer mudar, seja por que motivo for, tem primeiro de acreditar e confiar em si. Acreditar que quer, pode e manda! E o nim vem daqui... todos os seres humanos terão, julgo eu, esta "capacidade" de acreditar e arranjar forças em si, mas nem todos terão os olhos abertos para a reconhecer (ou vontade sequer para os abrir!).

Mudar é difícil, mas quando nos apercebemos que é possível, que podemos... porra, a força e a vontade e a pretensa (ou não) necessidade imperam e - saran! - acordamos um dia um bocadinho diferentes do que fomos no anterior. Diferentes, para melhor ou para pior. Eu, por mim, gosto de acreditar que querendo, que "mandando", será para melhor. Um dia à frente do outro.

Faz de conta... não, não vou fazer de conta. Acredito mesmo no que acabei de dizer.


E também gostava de ter um T1 só pra mim. Ou um T2 para mim e mais alguém. Os ratinhos também merecem! :)

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1 comentário:

Mayfly disse...

Eu também faço parte do grupo do T2 :)